Meus olhos, uma mina, transformam- se em cascata por qualquer motivo, buscam lembrar-me do velho caminho, aquele que me leva pra tudo o que realmente sou.
Para aquela eu ainda criança, que sentia tudo... e tanto... e com tanta força.
Ainda agora posso lembrar, quem sabe até tocar o coração lotadinho de sentimentos.
Lembro-me daquela que falava pelos cotovelos, que vivia ligada no 220, que não tinha medo de nada, e que estava sempre disposta a dar seu mais sincero sorriso.
Mas, se me lembro tanto dela, porquê não sou mais ela? Por que me deixei partir? Sinto vivo no peito o pulsar do coração infantil, só não sei mais ser.
domingo, 29 de janeiro de 2017
Daquela que perdi
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