terça-feira, 19 de novembro de 2013

Matematicamente incorreto

E no final das contas,
as minhas contas,
ainda que logicamente tortas,
revelam-se verdadeiras!

Tem gente que não nasceu pro amor!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dos desejos

Quando finalmente crescer, quero ser qualquer coisa, desde que seja grande o bastante. Não preciso ser maior que ninguém, no entanto, quero uma existência espessa, nada pela metade.  Desejo um caminhão de sabedoria, e se por ventura ninguém for sincero o bastante pra aceitar minhas verdades, estarei plenamente satisfeita por estar acompanhada de conhecimentos, afinal, estou certa de que serão as únicas riquezas que levarei da terra.  

Transgressão

De súbito a corda aperta o pescoço e sufoca
                          [as regras]
criadas aleatoriamente pra guiar um destino qualquer
acabam por transgredir a verdadeira razão de ser.
Supervalorização da aparência,
ainda que apenas a do espelho do armário do banheiro,
de nada vale.
Afinal de que cor é a alma?
Tem cheiro,
sabor,
espessura,
paga impostos,
ou permanece alheia a toda essa baboseira pré definida por um Zé qualquer?

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pela "n-ésima" vez

Me aconselharam a falar da lua nessa minha postagem de número 300, no entanto, minhas palavras estão distantes do sublime brilho lunar, a verdade é que estou distante da poesia, daquela que se faz intrinsecamente no meu complicado existir, no momento só ranhuras, uma gama incomensurável de erros acumulados, expectativas mal formuladas, vontades insatisfeitas e uma dose excessiva da velha estagnação. O simples engendrar dos planos não basta para concretizá-los, é preciso ir ainda mais longe, em algum lugar deve estar escondido esse tal equilíbrio do qual tantos falam, mas que poucos tem a sorte de encontrar. Enfim, estou me descrevendo em palavras confusas e que de fato me exprimem pela trecentésima vez, sem, no entanto, acreditar que baste para finalmente me entender.

Descomportamento

Estamos imersos numa confusão singular, é preciso agir de maneira que os outros consigam perceber quem realmente somos, simplesmente existir já não basta, as leituras são feitas de maneira escusa todo o tempo, as conclusões são tiradas de maneira superficial e conviver torna-se quase impossível.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Da química

O coração congestionado
pouco tem passeado,
naquele velho sentido,
de entorpecer
e me enlouquecer,
ainda que disfarçado de afável.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Trans[fundir] pensamentos orientados, pluralizar.

Extrato mental[motivacional]

       Nunca quis tanto da vida como quero agora, aliás, nunca soube com tanta clareza o que de fato desejava ser quando crescesse. 
    Na busca de uma explicação para a motivação alheia, fiz-me extremamente motivada, entendi que minhas necessidades me movem, e não o contrário. 
      Só agora percebo que as rupturas com minhas artes, na verdade, foram pausas psicológicas, que na lógica têm me levado exatamente  aos lugares onde sempre tendi a ancorar meus pensamentos, e edificar meus sonhos. 
     O afastamento transformou-se em aproximação, são muitos os paradoxos, na tentativa de descobrir algo de novo para amar acabei amando ainda mais o mesmo. 
        As redes de conhecimento estão em fervente processo de ebulição, de expansão. 
        Meus olhos observam-me atentos, transformam meus anseios mais profundos em articulações palpáveis, minhas mãos quase tocam meus projetos futuros, mais ainda, acreditam ser empreendedoras de um amanhã que vem sendo planejado e praticado a todo instante.


sábado, 28 de setembro de 2013

Da música que sempre desejo

E se o som insistir em me engolir
finjo que grito e corro
mesmo que as facas atiradas
tendam, ao menos que de raspão,
a atingir a pele crua, a carne viva
ainda assim
deixo que gritem os sons de dentro
deixo que as vontades
economicamente limitadas
fluam em suas danças de um requinte qualquer
aliás, nem me  apercebo do preço
somente pago
apenas quero e desejo
mas de fato
tantas coisas
que nem mesmo cabem no tempo
nem mesmo nos dedos
e eu tampouco ouso

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Eu... Eu... Eu...

Mentevagandovaziaporlugaresquaisquerondenemqueroirnãosonheiessavisadeincertezaseangústiastampoucomedeclarotristeoufelizsóvagandosó...

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sanidade


Sinto meus pés deixarem o chão
Caem por terra as tormentas
Mas no horizonte nem uma alteração

As palavras me parecem controláveis neste instante
Me tomam
Mas no instante seguinte tomo as rédeas

A mente sã vaga por caminhos inconscientes
Mesmo acordada me arrisco a sonhar 
Faço planos pro meu amanhã
Fecho os olhos e espero que seja tão belo quanto desejo.
 





quinta-feira, 27 de junho de 2013

Dos meus processos

Meu processo criativo ainda não está à venda
Meus sonhos tampouco são rentáveis
Porém a mente agita-se em constante ebulição
Escorre da boca aquilo que não é barrado pela garganta
Vibram a pregas vocais frenéticas 
Tentam reproduzir em palavras esse turbilhão de ideias
Mas no fim a velha estagnação...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sonho viver num país justo
Onde bandido fica atrás das grades e
não no congresso nacional!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Da voz do povo

Chega uma hora nessa vida que é preciso gritar.
Quando nascemos aprendemos a chorar, berrar se for o caso, para simplesmente sobreviver.
Mas e se a casa cair?
E aí o que fazer?
Gritar meu povo, num brado retumbante nossa vontade de mudar o nosso país!
Não somos uma geração alienada, a hora da mudança chegou.

Já pra rua cambada, que está na hora de mudar o Brasil

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Acorda Brasil!!!!!

Protestar é um direito nosso!

Baderna é roubar milhões e não ser preso!!
Baderna é o presidente da comissão de direitos humanos ser um preconceituoso declarado!
Baderna é o leite custar quase 3 reais!
Baderna é gente morrendo em fila de hospital!
Baderna é a educação brasileira jogada no lixo!
Baderna é o povo tomando no c.... sempre e sempre!

Já chega, alguma coisa tem que mudar!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para VI[VER]

Talvez seja mesmo necessário refinar os sentidos para perceber as belezas do mundo.
O dia nasce humildemente  todas as manhãs, para mais tarde transformar-se em esplêndida noite.
É na simplicidade que a vida se torna vida.
Para ver basta estar aberto e atento aos detalhes caprichosos da natureza pura e crua!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Me lembrei de você!

Mesmo distante no tempo e principalmente no espaço, ainda posso senti-lo.

Já fazem anos desde a última vez que nos acusamos mutuamente de coisas quaisquer, mas estamos vivos, distantes, e nossas vozes ainda ecoam juntas em algum lugar da memória.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Digesto[des]critivo

Descrever-me é dizer do fato de que não caibo em mim, sou este alvoroço [turbilhonesco] que despreza as direções.
Atento-me para o fato de que apenas sei não ser, não aprendi a caminhar na corda-bamba, apenas flutuo sem rumo, já faz tempo que toquei com meus pés o chão, alias nem me recordo de tê-lo feito. No entanto ouso exultar-me  por tanta infelicidade, e sorrir de dentes amarelos pro mundo que nos mastiga vivos e vomita sem nem ao menos digerir.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Verborragia

Tantas são as palavras que se deixam levar por meu desenrolar descabido desse eu sem mim que me faltam pausas e palavras para me descrever pela milionésima vez tantos olhos cruzam-se com os meus mas eu nem sei quem é você por certo nosso encontro tem seu grau de relevância e me encontro agora mesmo sem esbarrar em ninguém só em minha própria loucura 
                                                                              [respiro fundo e digo: até...]

segunda-feira, 4 de março de 2013

De nada


Essa velha busca por SER realmente não tem fim
                                                  [já refletimos na madrugada]

Eu de mim, por mim, por...

Mas de que saber afinal?
Se no final acaba.
E aí? O que vem?
                 [se é que vem]

A estranheza esta se espalhando
Infiltração disfarçada
De nada, de nada...


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Morfologia [transmudada]

Novas palavras vão se agregando a fala mole e solta
Novos caminhos para percorrerem mão e caneta sobre papel em branco
Vocábulo metamórfico
Mente sã em locais desconhecidos
                                                   [nenhuma ausência]


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

[Des]agregar

Cérebro em decomposição
desgostamento,
falta de eira, beira e confiança
tem um fio de vida escorrido no ouvido
um tanto de arte escondida no umbigo
sem ver, nem poder tocar
Vai ou fica
No final das contas...
                             ...tanto faz
Já que quase nada fez
Nem mais a voz quer ecoar
Os olhos não pretendem ver
A pele não ousa tatear

                              ...agora

deixa acontecer
No ritmo lento desse existir pungente
Pra ver se finalmente
Um terremoto qualquer
Te remexe de dentro pra fora

De mais um amanhecer


Recomeçar é preciso
...sempre e sempre...
Reorganizar os cantinhos da vida
Pintar com cores novas cada novo amanhecer
Fazer festa simplesmente por poder viver
Necessário é fazer de cada momento especial
Transformar-se é crucial 
Entregar-se é eminente
Sorrir é consequência
E o amor o velho sonho