Transformar-se é como morrer aos poucos
Dói pra aniquilar os velhos hábitos tão arraigados
Corrói ver definhar as certezas [pueris] mas tão nossas
É preciso ver-se no espelho o tempo todo
Virado no avesso
Daquele lado tão desgostado
Que nem com filtro a gente encara
Transformar-se é missão kamikaze
É como voar rumo ao arco-íris
Sem nenhuma chance de retorno
Simplesmente não tem volta
É precipitar-se rumo ao abismo
E fim...
Cai um você
Nasce outro
Nascer é começar a morrer.
ResponderExcluirGK