Devo admitir que sou um poço de incongruências, por vezes até
que bem sucedidas.
Sou dotada de uma
estupides arraigada, colada com cuspe num orgulho qualquer.
Não tenho medo, me
falta coragem e só, as coisas não me assustam, talvez eu saiba sobre
elas...
Ou nada saiba, de
nada e tudo, misturado no caldeirão do meu achismo imbecil.
Não sei muito de
amor, nem muito menos de amar, embora ame a cada instante, mais do que
realmente posso.
Gostaria de poder
ficar mais um pouco, sempre, de falar menos, ouvir ainda mais, aprender tudo do
mundo, gerar...
Fabricar em mim
algo de valor inestimável, poder tocar no milagre da vida, sentir seu
cheiro,
E cantar músicas
de ninar, quero poder proteger, mas ainda nem sei quem sou!
Não sei se sou
palco ou platéia.
Qual será minha
cor predileta, são tantas, fica difícil escolher.
Perco-me no
castanho escondido dos meus cabelos.
Afinal, que faço
eu da vida, será preciso ser alguma coisa, e agora?
Estou confusa, viver
me entorpece.
Viver é administrar contradições.
ResponderExcluirGK
Sim, e por isso é tão bom!
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