quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pela "n-ésima" vez

Me aconselharam a falar da lua nessa minha postagem de número 300, no entanto, minhas palavras estão distantes do sublime brilho lunar, a verdade é que estou distante da poesia, daquela que se faz intrinsecamente no meu complicado existir, no momento só ranhuras, uma gama incomensurável de erros acumulados, expectativas mal formuladas, vontades insatisfeitas e uma dose excessiva da velha estagnação. O simples engendrar dos planos não basta para concretizá-los, é preciso ir ainda mais longe, em algum lugar deve estar escondido esse tal equilíbrio do qual tantos falam, mas que poucos tem a sorte de encontrar. Enfim, estou me descrevendo em palavras confusas e que de fato me exprimem pela trecentésima vez, sem, no entanto, acreditar que baste para finalmente me entender.

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