segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Da minha existência

Finjo uma dureza que nem de longe tem a ver comigo
me apaixono por tudo e todos
o tempo todo
por tudo que faço
por todos que conheço
Sinto prazer em fazer muitas coisas
por mais distantes que elas pareçam de mim
vivo esta minha intensidade estarrecida
e muitas vezes até confusa
Afinal, quem sou?
Como dizer de mim?
Cresci! 
E não só não sou o que queria ser quando crescesse 
como não sei mais o que quero ser
Quero tantas coisas
Escolher por uma delas
é praticamente impossível
Acredito que esta vida seja uma passagem, uma fagulha
um pedacinho de sempre
Então me contento em viver tudo o que puder
experimentar tudo de bom que o mundo me oferecer
aprender
mais e mais
Não sou nada além daquilo que sei,
minha única obrigação de vida é buscar conhecimento
Tanto os do mundo, quanto os da alma
Estou certa de haver tempo para tudo
se não agora, na eternidade
Então respiro e me acalmo
Ainda há muito o que viver!


Um comentário: