Ao olhar esse dia tão lindo, tenho a certeza de ser imensamente feliz. Tenho o privilégio de ter pessoas maravilhosas ao meu lado, meus irmãos queridos, meus melhores amigos, somos os 5 mosqueteiros, discutimos sempre, porém não brigamos nunca, não guardamos rancor jamais, nos orgulhamos uns dos outros, estamos sempre prontos a ajudar, nos amamos sempre, e a cada dia mais, da forma que nos ensinou nossa mãe.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Não estou mais, nem no mais, e nem também em mim, assim me fui, já vou indo, indo, indo.
Pra onde meu Deus?
Não sei, ninguém sabe, nem pergunto, tento farejar, esfarelar entre os dedos, pra procurar, melhor encontrar, mas sem mapa nem rumo, sem bússola, qualquer.
Já se foi a noção de tempo e espaço, vazio ou cheio.
Entre veias e aveias desfaço-me, em minúsculos pedacinhos de consciência nem um pouco coletiva.
Com medo e coragem misturados, por colheradas macias no recipiente limpo.
Pra onde meu Deus?
Não sei, ninguém sabe, nem pergunto, tento farejar, esfarelar entre os dedos, pra procurar, melhor encontrar, mas sem mapa nem rumo, sem bússola, qualquer.
Já se foi a noção de tempo e espaço, vazio ou cheio.
Entre veias e aveias desfaço-me, em minúsculos pedacinhos de consciência nem um pouco coletiva.
Com medo e coragem misturados, por colheradas macias no recipiente limpo.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Fevereiro
No meio do nada estava o príncipe, carregado por bagagens
das mais lindas, olhos de riquezas preciosas. Com pontadas de doçura me
aproximei, olhei de perto, toquei de leve sua alma, enquanto ele, sem que eu
percebesse, tocava a minha. Soube que era especial desde o começo, me encantei,
mas não pude eu mesma entender, escondi de mim. Mas chegou a noite e trouxe o
beijo, o momento primeiro, os corpos, as vozes, as mãos. No entanto não trouxe
os dentes, nem os gritos. Pela primeira vez fui princesa. Logo eu que sempre me
fiz de bruxa, com liberdades com o caçador, preferi sempre aos lobos e as
feras, me perco em você. Não sei até onde me levam seus olhos, mas ainda assim
sigo, com a certeza de te querer sempre por perto.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Noturnos
Na calada da noite os lábios se encontram curiosos, sem grandes pretensões, apenas brincando.
As mãos geladas se agitam, pegam, correm, e os pés flutuam imóveis.
Os corpos são convidados a se juntar, se aquecem juntos, todo o espaço ainda é pouco, e o tempo quase nenhum.
As palavras fogem, e que fujam, já não nos fazem falta, é o reinado do tato.
Só nos importa sentir um ao outro, possuir um ao outro, ainda que por alguns instantes apenas.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Não há democracia
Não temos mais nada, vivemos uma ditadura velada, uma mentira melhorada, só porrada, e na cara.
Nos proíbem, privatizam nossa alma, e continuamos calados, os olhos vendados, e os ouvidos entupidos.
É proibido viver, é proibido, proibido, ta tudo errado, tudo cagado.
Eu deveria poder escolher quando voltar pra casa, se bebo, se fumo, se fico, se vou, se canto na rua.
Se eu quiser, e quando bem entender, me faço nua, em pelos, ou sem eles, por que se quiser me depilo, se não quiser também não.
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero que me obriguem a nada
Eu decido
Eu falo sim ou não
Cresci, sou grande
Se quero, quero, e se não quero, meu cú pros pombos.
É proibido proibir!!
Ângela
Mesmo que me aperte essa sensação sem nome
Ou que me faça engolir a seco a minha sede é de
Ângela, Ângela, Ângela
Ou que me faça engolir a seco a minha sede é de
Ângela, Ângela, Ângela
Quantas vezes eu me quis negar
Mas o meu rio só corria em direção ao mar, em direção ao mar de
Ângela, Ângela, Ângela
Mas o meu rio só corria em direção ao mar, em direção ao mar de
Ângela, Ângela, Ângela
Rouba do meu leite agora
O gosto da minha vitória
Do meu amor, do meu amor por mim
O gosto da minha vitória
Do meu amor, do meu amor por mim
Eu que me achava o rei do fogo e dos trovões
Eu assisti meu trono desabar cedendo as tentações, as tentações de
Ângela, Ângela, Ângela
Eu assisti meu trono desabar cedendo as tentações, as tentações de
Ângela, Ângela, Ângela
Minha espada erguida para a guerra com toda fúria que ela encerra,
No entanto, no entanto, é tão doce, tão doce para
Ângela, Ângela, Ângela
No entanto, no entanto, é tão doce, tão doce para
Ângela, Ângela, Ângela
Raul Seixas
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Para o seu lugar
Olhei para um passado que não é meu
Mas faz parte de mim de algum jeito
Também sou da serra, muito embora tenha nascido longe dela
Sou do mato, mesmo me assustando com ele
O fogão a lenha, as estradas desertas, a casinhas habitadas por saudades
Tudo me lembra um eu, que eu, nem sabia que era
A brisa fresca de tantas manhãs que um dia foram minhas e que também foram dela
Tão bom ver minha mãezinha revendo a si mesma
Relembrando alegre a vida difícil
Realizando-se com tão pouco, como só ela sabe fazer
Nos ensinando como sempre como é bom fazer parte de algo
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Imagética
Doce e pura,
vestida de mel.
De quando em quando se faz linda e nua
para satisfazer os desejos dos cães.
Arrisca com timbre de sereia a grunhir como animal.
Desnuda por fim até a alma daqueles que finge de seus.
Então como Viúva Negra
Traça sua caça
Com dentes afiados.
Chupa os dedos, pra não restar nada.
E volta pro altar das santas puras e imaculadas.
vestida de mel.
De quando em quando se faz linda e nua
para satisfazer os desejos dos cães.
Arrisca com timbre de sereia a grunhir como animal.
Desnuda por fim até a alma daqueles que finge de seus.
Então como Viúva Negra
Traça sua caça
Com dentes afiados.
Chupa os dedos, pra não restar nada.
E volta pro altar das santas puras e imaculadas.
Felina
É bom saber que tenho
Um coração pulsante,
Uma cabeça pensante e
Um espirito andante.
Ainda que voe na madrugada
Alço vou em mim, de mim.
Não possuo amarras visíveis
apenas as invisíveis que me propõe a vida
E que eu ignoro, sem pestanejar.
Gosto de pensar como felino solto na noite
Andando ao léu sob a luz da lua
Cruzando livre a imensidão vazia da rua
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Não sou rude
Apenas me preocupo, sei quanto amor cabe em uma pessoa,
assim como sei quanta tristeza pode ocupar em outros momentos este mesmo espaço.
Também acho que devemos nos jogar,
Mas não custa nada conferir o nó da corda antes do salto.
Assim as possibilidades de erros dão lugar às grandes chances de acertos.
Não importa quando, não tem validade pré estabelecida, e tanto faz se acabar no próximo capítulo.
Afinal são muitas "inas" na corrente sanguínea.
Turbulência hormonal, descompasso cardíaco, confusão mental.
É preciso tomar cuidado com a cegueira eminente, e de quando em quando retirar dos olhos o véu.
Mas de resto, só alegria, sem nunca se esquecer dos seus,
Aqueles, que por qualquer que sejam seus motivos, vão te acolher sempre,
Por que você também é parte constituinte deles mesmo.
Estrogo on off
Como fazer:
-Pique uma porção de carne (qualquer carne), isso deve levar alguns minutinhos, a menos é claro, que como eu você não tenha uma tábua de carne, nem uma boa faca (nesse caso pode levar horas).
-Corte muita cebola, em rodelas, cubinhos, tirinhas, farelos, como sua criatividade mandar.
-Amasse alho, uma dentadura inteira (vai sem medo).
-Refogue a cebola e o alho como manda o figurino, faça a cama pra a "carninha".
-Coloque a carne e deixe fritar um pouco, em seguida tampe a panela para que a carne cozinhe lentamente
(Obs: Não lave louça. roupa e nem tente fazer o arroz ao mesmo tempo. Está bem! O tempo ta curto e a fome gigante, então tá, mas depois não diga que não avisei.)
- Esqueça a carne no fogo, até sentir um cheiro estranho.
- Corra, abra a panela, e veja o tamanho da cagada.
- Calma! (Não se desespere, pra tudo dá-se um jeito).
- Retire o que sobrou da carne na panela e separe numa vasilha
- Jogue água na panela quente, pra ter o prazer de ouvir o tcchhhiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
-Corte mais cebola e amasse mais alho, pegue outra panela (por que a anterior vai estar quase perdida)
-Jogue um pouco de azeite, as cebolas e o alho na nova panela
-Coloque a carne, jogue curry, numa tentativa desesperada de salvar o seu almoço.
-Respire fundo mais 3 vezes e em seguida despeje o Katchup, deixe ferver
-Coloque o creme de leite, a essa altura foda-se o protocolo, faça do jeito que quiser, ferva, não ferva, fica a seu critério.
-Apague o fogo, vá até a varanda, respire mais um pouco, e pronto já pode saborear o seu
ESTROGO ON OFF
-Pique uma porção de carne (qualquer carne), isso deve levar alguns minutinhos, a menos é claro, que como eu você não tenha uma tábua de carne, nem uma boa faca (nesse caso pode levar horas).
-Corte muita cebola, em rodelas, cubinhos, tirinhas, farelos, como sua criatividade mandar.
-Amasse alho, uma dentadura inteira (vai sem medo).
-Refogue a cebola e o alho como manda o figurino, faça a cama pra a "carninha".
-Coloque a carne e deixe fritar um pouco, em seguida tampe a panela para que a carne cozinhe lentamente
(Obs: Não lave louça. roupa e nem tente fazer o arroz ao mesmo tempo. Está bem! O tempo ta curto e a fome gigante, então tá, mas depois não diga que não avisei.)
- Esqueça a carne no fogo, até sentir um cheiro estranho.
- Corra, abra a panela, e veja o tamanho da cagada.
- Calma! (Não se desespere, pra tudo dá-se um jeito).
- Retire o que sobrou da carne na panela e separe numa vasilha
- Jogue água na panela quente, pra ter o prazer de ouvir o tcchhhiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
-Corte mais cebola e amasse mais alho, pegue outra panela (por que a anterior vai estar quase perdida)
-Jogue um pouco de azeite, as cebolas e o alho na nova panela
-Coloque a carne, jogue curry, numa tentativa desesperada de salvar o seu almoço.
-Respire fundo mais 3 vezes e em seguida despeje o Katchup, deixe ferver
-Coloque o creme de leite, a essa altura foda-se o protocolo, faça do jeito que quiser, ferva, não ferva, fica a seu critério.
-Apague o fogo, vá até a varanda, respire mais um pouco, e pronto já pode saborear o seu
ESTROGO ON OFF
Sais da saudade
E assim, sem mais nem menos, sinto saudades
Não tinha acontecido ainda, eu não tinha parado pra pensar.
Agora, de repente o cheiro, a cor, o horizonte, ou a falta dele.
Os sons, principalmente o do trem.
Cresce e se modifica, mas não vejo.
Logo estarei de volta, me espere!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Te vi, mas você nunca mais...
Até a saúde melhorou
Agora respira ares mais puros, livres de tudo aquilo que tem medo.
Vê-se o viço da pele e o brilho dos olhos, mas a insegurança perdura.
O nó ainda não foi desfeito, e por esse motivo, só esse não vai ser plenamente feliz.
É preciso encontrar as duas pontas do fio
Segurar uma com tanta força quanto possa e entregar a outra a quem deve ser entregue,
Para que os dois JUNTOS, ai sim, possam desfazer a amarra invisível.
Agora respira ares mais puros, livres de tudo aquilo que tem medo.
Vê-se o viço da pele e o brilho dos olhos, mas a insegurança perdura.
O nó ainda não foi desfeito, e por esse motivo, só esse não vai ser plenamente feliz.
É preciso encontrar as duas pontas do fio
Segurar uma com tanta força quanto possa e entregar a outra a quem deve ser entregue,
Para que os dois JUNTOS, ai sim, possam desfazer a amarra invisível.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Radiografias
Minha escuridão aos poucos torna-se claridade
Na medida certa e suave que me propõe a vida
Sou mesmo um poço de confusão, um duplo de mim mesma, sem medo de redundâncias
Sou decisão e indecisão, ao mesmo passo que sou gelo e fogo
A coragem me escapa, e quase que no mesmo instante me aventuro
No entanto sei perfeitamente bem o que me aflige,
A mentira e a falsidade me desgostam, magoam.
Gosto mais dos dias nublados, não por serem escuros, apenas pelo frescor.
Sou familiar e amiga, amo muito, amo sempre,
Muito embora não demonstre quase nunca.
Sei que não é fácil me amar, pelo simples fato de que não sou fácil de entender.
Sou insanidade controlada, e até bem aproveitada
Me disfarço de vários "eus", não para enganar aos outros, apenas para me proteger
Sou só, em meio aos tantos
Infeliz? Isso não, isso nunca.
Na medida certa e suave que me propõe a vida
Sou mesmo um poço de confusão, um duplo de mim mesma, sem medo de redundâncias
Sou decisão e indecisão, ao mesmo passo que sou gelo e fogo
A coragem me escapa, e quase que no mesmo instante me aventuro
No entanto sei perfeitamente bem o que me aflige,
A mentira e a falsidade me desgostam, magoam.
Gosto mais dos dias nublados, não por serem escuros, apenas pelo frescor.
Sou familiar e amiga, amo muito, amo sempre,
Muito embora não demonstre quase nunca.
Sei que não é fácil me amar, pelo simples fato de que não sou fácil de entender.
Sou insanidade controlada, e até bem aproveitada
Me disfarço de vários "eus", não para enganar aos outros, apenas para me proteger
Sou só, em meio aos tantos
Infeliz? Isso não, isso nunca.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Reconhecer e assumir o que realmente sou, essa tem sido e minha busca.
Essa busca faz com que eu me tranque dentro de mim,
saio pouco para ver o sol.
Minhas verdades me assustam , minha busca me cansa, meus medos crescem na medida dos meus sentimentos mais profundos.
Mais uma vez, estou aqui parada.
Não ouso me mover
Não corro, não grito, não choro e não amo.
Preciso me aventurar, sei disso, tenho muitos desejos.
Tento me esconder pro trás das dificuldades, dificuldades estas, que eu mesma me imponho.
Agora mesmo, ouço essa música triste e vivo um pouquinho do passado, enquanto deveria tomar um a banho me trocar e sair em busca do presente.
Vou soltar as amarras que me encerram e mim
E vou pra vida
Só pra ver qual é.
Essa busca faz com que eu me tranque dentro de mim,
saio pouco para ver o sol.
Minhas verdades me assustam , minha busca me cansa, meus medos crescem na medida dos meus sentimentos mais profundos.
Mais uma vez, estou aqui parada.
Não ouso me mover
Não corro, não grito, não choro e não amo.
Preciso me aventurar, sei disso, tenho muitos desejos.
Tento me esconder pro trás das dificuldades, dificuldades estas, que eu mesma me imponho.
Agora mesmo, ouço essa música triste e vivo um pouquinho do passado, enquanto deveria tomar um a banho me trocar e sair em busca do presente.
Vou soltar as amarras que me encerram e mim
E vou pra vida
Só pra ver qual é.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Pode até parecer que não me importo
Que é sempre brincadeira e, que aqui dentro nada vai
Sei também que transpareço uma grande falta de segurança
Mas te garanto que sou porto seguro,
com algumas tremulações passageiras
A distancia não deveria importar, nem, muito menos as incertezas
Afinal tudo bem se eu for tempestade, contanto que você seja calmaria
Que se danem os excessos
E que sejam supridas as nossas faltas
Não tenho medo da incerteza que você me representa.
Aventure-se também.
Que é sempre brincadeira e, que aqui dentro nada vai
Sei também que transpareço uma grande falta de segurança
Mas te garanto que sou porto seguro,
com algumas tremulações passageiras
A distancia não deveria importar, nem, muito menos as incertezas
Afinal tudo bem se eu for tempestade, contanto que você seja calmaria
Que se danem os excessos
E que sejam supridas as nossas faltas
Não tenho medo da incerteza que você me representa.
Aventure-se também.
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