quarta-feira, 11 de abril de 2012

Paródia verdadeira

E num repente tremulante e febril
Desvelou-se o tal mundo em imagem
praticamente cênica
É possível observar em diversas direções
coloridas a tinta acrílica

VERDADES
escandalizadas
à tinta fresca
em todos os lugares
Até no seu traseiro
E no meu

Não to nem aí pra sua laia, Sra. Realidade
Não sei nem se te conheço

Pra ser mais clara...
Preciso da inocência em muitos dos meus momentos

Que descontrole é esse ao qual me arremessa sem ver
e me abandona?

Ninguém está nem aí

Esta, que voz fala, também não faz de nada a menor ideia

Vejo o céu desabar sobre mim,
E isso quase todo o tempo

Estou certa de haver tempo para tudo
Mas é preciso tomar em breve o caminho certo





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