De repente tudo escuro
Não há caminhos claros a seguir.
Paralisia,
Afogamento em águas geladas e desconhecidas
Arrisco-me por canyons submarinos
E fico ainda mais submersa
Precipito-me contra as marés
Sei que a superfície não se encontra assim tão longe
E que é necessário encher de ar os pulmões
Mas permaneço
É preciso
Aproveito o coma instantâneo para refletir
Entrego-me ao balanço calmo e intenso desse mar de mim mesma.
E de súbito retorno ao oxigênio
Ainda é dia!
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